terça-feira, 26 de junho de 2018

França e Dinamarca fazem fiasco, empatam em 0x0 e tomam vaia sonora no final

Partida foi ruim, mas serviu para as duas seleções se classificarem às oitavas (Divulgação FIFA)

      Em uma partida que definiu a liderança do grupo C, França e Dinamarca fizeram o favor de promover o primeiro 0x0 do mundial de 2018. Destaque, mesmo, para a arbitragem do brasileiro Sandro Meira Ricci - foi a segunda participação dele no comando nesta Copa. 
      Aos 14 minutos, uma tabela entre Hernandez e Giroud, com a conclusão do centroavante e boa defesa de Schmeichel. Aos 29, a resposta dinamarquesa. Em contra-ataque rápido, Cornellius cruza da esquerda e Ericksen chuta, mas Mandada sai e abafa, impedindo o gol. Aos 32 minutos, mais uma vez a França tenta, desta vez com Dembele, mas a bola passa à direita do gol dinamarquês.
      Aos 39 foi a vez de Griezmann arriscar de fora da área, mas Schmeichel pegou tranquilo. A curiosidade apareceu aos 47 minutos. Ricci deu cartão amarelo a Jorgensen por falta em Griezmann. O problema é que na hora de os franceses cobrarem a infração, o árbitro encerrou o primeiro tempo. E aí toda a torcida francesa no estádio (e na França também) não pouparam o brasileiro de uma sonora vaia. 
      O que se tornaria o "Jogo das Vaias" no mundial ganharia corpo a partir dos 35 minutos do segundo tempo. Embora a partida tivesse chance para ambas as seleções, casos de Ericksen para a Dinamarca (aos 9 e aos 14 minutos) e Fekir (com um belo chute de fora da área aos 37, obrigando Schmeichel a fazer boa defesa), o jogo foi se tornando sonolento, modorrento. A partir dos 30 minutos do segundo tempo, a Dinamarca começou a tocar a bola na defesa e a se livrar dela quando atacada, provocando o início das vaias pela torcida francesa. A entrada de Mbappé deu uma agitada no jogo, porque ele buscou a partida e até tentou o que os demais não queriam: o gol. Entretanto, com a partida entrando nos acréscimos, as duas seleções arrefeceram o ritmo. E aí a vaia, que era francesa, se tornou universal. O apito final de Sandro Meira Ricci resultou no espetáculo mais inglório da Copa até agora. Uma vaia trepidante. 


DINAMARCA: Schmeichel; Larsen, Kjaer, Christensen, Dalsgaard; Delaney (Lerager 46'/2ºT), M. Jørgensen; Braithwaite, Eriksen, Sisto (Fischer 14'/2ºT); Cornelius (Dolber 29'/2ºT). Técnico: Age Hareide.


FRANÇA: Mandada; Sidibé, Varane, Kimpembe e Lucas Hernández (Mendy 4'/2ºT); Kanté, N'Zonzi, Dembélé (Mbappé 32'/2ºT), Griezmann (Fekir 23'/2ºT) e Lemar; Giroud. Técnico: Didier Deschamps.

Árbitro: Sandro Meira Ricci, auxiliado por Marcelo Van Gasse e Emerson Carvalho (todos brasileiros)

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