quinta-feira, 28 de junho de 2018

Belgas 100% e tunisianos quebram tabu na definição do grupo H

Belgas celebram gol de Januzaj, que garantiu primeiro lugar no grupo (Divulgação FIFA)

      A definição do grupo H, a última  da fase de grupos na Copa, acabou surpreendendo. Se no primeiro tempo até surgiram vaias dos torcedores, temendo que houvesse um jogo de compadres entre ingleses e belgas, é verdade que houve disposição das duas partes. E a Bélgica foi mais eficiente e apresentando um tesão maior, venceu a partida e conquistou o primeiro lugar na chave. Agora, enfrenta o Japão no próximo dia 2. E marcou apenas a segunda vitória dos belgas, na história, contra os ingleses - quebrando um tabu de 82 anos, já que desde 1936 quando fez 3x0 em Bruxelas, a Bélgica não venciam o English Team.
      Mesmo que as duas seleções fossem formadas por reservas para poupar titulares de eventuais lesões e suspensões, o jogo começou movimentado. Tielemans quase marcou aos cinco minutos, mas Pickford rebateu. Quatro minutos depois, em confusão na área, Batshuayi quase fez, mas Cahill salvou quase em cima da linha. Fellaini também perdeu boa oportunidade após sobra de escanteio. A melhor chance da Inglaterra foi uma cabeceada de Loftus-Cheek aos 33, passando muito perto do gol belga. No final do primeiro tempo, o único grande problema. As duas equipes começaram a tocar demais a bola no meio-campo - enquanto a outra não pressionava. Os torcedores não perdoaram e a vaia ecoou no estádio. 
      No segundo tempo a Inglaterra voltou mais disposta e perdeu gol por Rashford logo no início. Mas aos sete minutos a Bélgica definiria o jogo. Januzaj recebeu pela direita, dentro da área, balançou para cima de Rose e mandou no ângulo, sem chance para Pickford.
      A Inglaterra teve apenas uma grande chance de empatar. Rashford recebeu de Vardy e chutou na saída de Courtois, mas o goleiro belga, de grande envergadura, mandou para escanteio.  Aos 37, após rebote de escantio, Welbeck chutou no canto, mas Fellaini desviou. Nos contra-ataques a Bélgica ainda levou algum perigo, como em chute de Mertens, aos 42, onde Pickford defendeu com dificuldade. No fim, resultado justo pela maior disposição belga. 

INGLATERRA: Pickford; Jones, Stones (Maguire) e Cahill; Alexander-Arnold (Welbeck), Loftus-Cheek, Dier, Delph e Rose; Rashford e Vardy. Técnico: Gareth Southgate

BÉLGICA: Courtois; Dendoncker, Boyata e Vermaelen (Kompany); Chadli, Fellaini, Dembele e Thorgan Hazard; Januzaj (Mertens), Batshuayi e Tielemans. Técnico: Roberto Martínez

Árbitro: Damir Skomina (Eslovênia), auxiliado por Jure Praprotnik (Eslovênia) e Mohammed Abdulla Mohammed (Emirados Árabes Unidos).


Tunísia quebra tabu de 40 anos e marca gol 2.500 das copas
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Tunisianos celebram vitória contra o Panamá (Divulgação FIFA)
      Panamá e Tunísia fizeram um jogo movimentado e disputado. De virada, os tunisianos venceram por 2x1. A partida teve dois registros históricos: foi apenas a segunda vitória da Tunísia em copas - sendo que a primeira ocorreu em 1978, quando fez 3x1 no México. A partida também marcou o gol de número 2.500 dos mundiais de futebol. As duas equipes já estavam eliminadas.
       Mesmo com muitos reservas (para que grande parte dos grupos pudesse dar aos jogadores a experiência de jogar uma partida na Copa), a Tunísia levou mais perigo ao gol panamenho ao longo da partida. O goleiro panamenho Penedo foi um dos destaques do confronto. 
      O Panamá abriu o placar aos 32 minutos do primeiro tempo. Em boa jogada do ataque, a bola acabou batendo em Meriah e tirou a possibilidade de defesa de Mathlouthi. Jogando melhor, os tunisianos voltaram para a segunda etapa pressionando. E aos cinco minutos, após cruzamento de Khazri, e cruzou para Ben Youssef empurrar para o gol e empatar o jogo.
      A Tunísia seguiu melhor. Até que aos 20 minutos, Khazri recebeu passe de Haddadi dentro da pequena área e marcou.

PANAMÁ - Jaime Penedo; Adolfo, Román Torres (Tejada), Fidel Escobar e Ovalle; Gabriel Gómez, Anibal Godoy, Ricardo Ávila (Arroyo), Edgar Bárcenas e José Rodríguez; Gabriel Torres (Cummings). Técnico: Hernán Darío Gómez.

TUNÍSIA - Aymen Mathlouthi; Hamdi Nagguez, Bedoui, Meriah e Haddadi; Chaaleli, Ellyres Skhiri, Sassi (Badri) e Sliti (Khalil); Ben Youssef e Wahbi Khazri (Srarfi). Técnico: Nabil Maaloul.

ÁRBITRO - Nawaf Shukralla (Fifa/Bahrein).

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