quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Massacre brasileiro no futebol contrasta com mau desempenho em outros esportes nesta quarta


      Que a Seleção Brasileira ganharia de Honduras a torcida tupiniquim desconfiava. Só não esperava que a mecânica de jogo fluísse de tal forma que a goleada viria ao natural. O time de Rogério Micale chegou aos 6x0 com facilidade - dois gols de Neymar (um de penalti), dois gols de Gabriel Jesus, um de Marquinhos e um de Luan.
      O Maracanã esteve lotado. Volta e meia, com a goleada já desenhada, os torcedores gritavam "Ô Alemanha, pode esperar, que a tua hora vai chegar", em uma demonstração de quem preferem enfrentar na decisão. Claro, a vitória já garante ao menos uma medalha para a decisão de sábado, 17h30min, contra o vencedor de Alemanha x Nigéria - que jogam neste momento na Arena Corinthians..Alemanha, aliás, que utiliza um uniforme esteticamente muito feio, semelhante a um pijama, na partida. 
      Em outros esportes, entretanto, o desempenho nacional não foi o mesmo do futebol. Depois das três derrotas de ontem nos esportes coletivos femininos (handebol, futebol e voleibol), hoje foram os esportes individuais que não trouxeram, até o momento, boas novas. Na competição por equipes do hipismo, os cavaleiros brasileiros cometeram muitas faltas e terminaram a competição em quarto lugar, depois de França, Estados Unidos e Alemanha. O Brasil liderava a competição até a fase decisiva.
      No taekwondo, que iniciou as disputas hoje, Íris Sing e Venilton Teixeira venceram as primeiras lutas, mas caíram nas quartas-de-final para atletas mexicanos. Ainda podem disputar medalhas se os adversários que os venceram foram à final - entrariam em uma repescagem.
      No Atletismo, destaque para Wagner Domingos, o Montanha, no arremesso de martelo. Com 74,17m, o brasileiro ficou em nono e se garantiu na final da modalidade. A final ocorre na sexta-feira, a partir das 21h10min. O detalhe é que desde 1932 não havia um brasileiro nas finais do arremesso de martelo em jogos olímpicos.
      No handebol masculino ocorreu o óbvio. O Brasil foi eliminado pela França, atual campeã olímpica, por 34x27. Apesar do placar elástico, o jogo não foi fácil. O primeiro tempo terminou empatado em 16x16. Foi no segundo tempo que os franceses deslancharam, aproveitando a imaturidade da jovem equipe brasileira (cuja média de idade é de 23 anos).
      Na luta olímpica, a brasileira Gilda Maria, na categoria até 69 kg, conseguiu ir até as quartas-de-final, quando perdeu para a egipcia Erias Ahmed. Mesmo assim, o resultado é considerado sensacional. Afinal, poucas vezes o Brasil teve representantes que chegaram tão longe na modalidade.
      Depois do ouro com Róbson Conceição, a última esperança de uma medalha no boxe era a peso médio Andreia Bandeira. Ela disputou as quartas-de-final contra a chinesa Gian Li, mas não lutou bem. Ao final, acabou perdendo todos os rounds e, por decisão unânime dos jurados, acabou eliminada.

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