E quem disse que a simplicidade não pode fazer bonito? Dessa forma a cerimônia de abertura da Rio 2016 passou uma bela imagem de uma maneira onde o Brasil é capaz de fazer: alegria, descontração e confraternização.
Algumas cenas macanudas: o choro de um atleta boliviano, compulsivo e emocionante. A imagem de uma atleta do Catar, a única mulher, toda de preto, como que simbolizando uma luta pela igualdade e também pela fraternidade. As vozes das atrizes Fernanda Montenegro e Judi Dench, com a mensagem de paz e da biodiversidade brasileira.
As roupas típicas de grande parte dos países africanos também atraíram as atenções do planeta. Em compensação, algumas curiosidades também foram registradas. O que era aquele porta-bandeira de Tonga, todo besuntado? E o discurso do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, em uma tremedeira impressionante. O homem parecia estar em cima de um liquidificador. Pouca gente vai lembrar do discurso, mas a tremedeira dele vai para a história.
Ah, e não dava para esquecer: os aplausos a todos os países sul-americanos. Menos a Argentina, que levou uma grande vaia. E a outra vaia do dia foi para a Alemanha - evidente que pelos 7x1 na última Copa, que não foram digeridos pela torcida brasileira.
O presidente interino Michel Temer abriu, oficialmente, os jogos do Rio 2016. E não escapou de uma tremenda vaia.
Na condução da bandeira olímpica, só aplausos. Os mais aplaudidos foram Marta (futebol feminino) e Oscar Schmidt (basquete masculino - este com o nome ecoado no Maracanã).
O juramento olímpico dos atletas foi realizado pelo velejador Robert Scheidt.
Um dos grandes mistérios era sobre o acendimento da pira olímpica. E o responsável pelo ato foi o ex-maratonista e único brasileiro ganhador da medalha Pierre de Coubertain (maior mérito esportivo do planeta) Vanderlei Cordeiro de Lima.
Aliás, a pira olímpica tem formato de cuia! Ótimo para nós gaúchos.
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