domingo, 7 de agosto de 2016

Drama, risada e ineditismo - coisas de um dia olímpico

      O segundo dia de competições dos jogos Rio 2016 apresentou uma série de fatores curiosos e dramáticos. 
- A ciclista holandesa Anna van Vleuten sofreu uma queda durante a competição de ciclismo na estrada na tarde deste domingo (7). Ela liderava a competição quando perdeu o controle de sua bicicleta e caiu, batendo a cabeça no chão. A holandesa estava a cerca de 10 km do encerramento da corrida. Ela ficará em observação no hospital por 48 horas após a queda. Ela liderava a prova quando perdeu o controle da bicicleta e bateu contra um meio-fio. Anna sofreu uma concussão cerebral e fraturou uma vértebra. 

- A cena bonita do dia foi a medalha de ouro da judoca Majlinda Kelmendi . Foi a primeira medalha do Kosovo na história - aliás, o país estreia em olimpíadas. O próprio presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, entregou a medalha à campeã, que chorou muito durante a cerimônia de premiação. 


- Na partida de tênis entre o sérvio Novak Djokovic e o argentino Juan Martin del Potro, o espetáculo foi da torcida. No primeiro set, após uma disputa de game, os argentinos vibravam como se fosse a seleção de futebol. Os brasileiros não perderam tempo e ecoaram um grito de "Djooooooko, Djooooooko" para incentivar o sérvio e cutucar o argentino. Os tenistas começaram a rir. E Del Potro não se fez de rogado: juntou à raquete as mãos e aplaudiu os torcedores. 
- O Brasil, embora com um desempenho pífio no quadro de medalhas, apresenta bom desempenho em esportes onde ninguém esperava muito. Na esgrima, modalidades espada e florete, o país chegou às quartas-de-final no masculino e feminino. Na noite de domingo o mesatenista Hugo Calderano avançou às quartas-de-final, também um fato inédito na modalidade. Em compensação, no quadro geral de medalhas, o país tem um dos piores desempenhos de anfitriões no início da Olimpíada. Está atrás de países como Vietnã e Kosovo.

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