Buenas guris e gurias de todo Brasil! Hoje os peões e prendas do mundo inteiro começam a sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A cerimônia de abertura inicia às 20h no Maracanã, reunindo atletas de 208 países além de outros 12 atletas refugiados que irão competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional.
O ato de abertura da Olimpíada do Rio tem previsão de quatro horas de duração. A grande dúvida paira sobre o responsável pelo acendimento da pira olímpica, que ficará ardendo sobre os redutos de competição até o próximo dia 21 de agosto. Pelé divulgou nota oficial dizendo que não será ele - embora muita gente duvide, as condições de saúde do Rei do Futebol realmente não estão das 10 melhores.
Também há expectativa sobre as surpresas da cerimônia. Como será a reação do público à presença de líderes mundiais? O presidente interino, Michel Temer, será recepcionado com vaias ou aplausos (provavelmente com ambos, resta saber qual será a ressonância mais forte)? Qual será o comportamento da torcida brasileira, evidentemente a maior integrante das arquibancadas?
Isso não interessa. A partir de agora começa a luta por medalhas, por saber quem será o mais rápido, o mais forte, quem pulará mais alto, quem fará a melhor coreografia, quem é o mais preciso, quem terá mais equilíbrio (no caso da ginástica, esse fator é essencial). Da mesma forma, quem entrará para a história? Quem fará o fiasco olímpico? Quem serão os punidos por doping (haverá muitos, poucos ou nenhum atleta dopado)?
Enfim, são muitas dúvidas. O que interessa, a partir de agora, é competir. E, claro, torcer pelo Brasil. Em clima de jogos, a grande maioria da população acaba torcendo por brasileiros que chegam às finais das provas (e isso é cientificamente comprovado). Ganhamos alguma coisa, de forma prática? Não. Mas em termos de autoestima, a corrente para frente é um sinal social de que muita coisa pode avançar. E não são raros os atletas que apresentam histórias de superação e, contra tudo e contra todos, conseguem ultrapassar seus limites e desconfianças.
Uma boa olimpíada a todos nós!
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