O primeiro dia de competição nos Jogos Rio 2016 apresentou cada circunstância diferente que deixou o público atento, Desta vez não foram vencedores, mas os vencidos quem chamaram atenção. também foi o dia da primeira medalha "caseira" do país, obtida por Felipe Wu, 24 anos, na pistola de ar 10 metros.
Wu liderava a corrida pelo ouro até o último tiro, quando foi ultrapassado pelo vietnamita Xuan Hoang. Duas curiosidades: foi a primeira medalha de ouro da história do Vietnã nos jogos olímpicos e foi a primeira medalha brasileira no tiro esportivo depois do ouro de Guilherme Paraense, em 1920, na Olimpíada de Antuérpia, na Bélgica.
Na mesma categoria de Sarah, no Judô, a médica argentina Paola Pareto ganhou a medalha de ouro. A vibração da torcida argentina foi um espetáculo. Paola, ao ir em direção aos familiares, foi agarrada por dezenas de argentinos e não conseguia se desvencilhar. Até que a equipe de protocolo chegou e afastou a medalhista.
Houve drama na ginástica artística. Após realizar o salto sobre o trampolim (antigo salto sobre o cavalo), o ginasta francês amir Ait Said sofreu uma ruptura grave na perna esquerda no momento em que cravava o salto. O atleta foi levado ao hospital, enquanto o público demonstrava preocupação e a delegação francesa não escondia o nervosismo. As imagens são tão fortes que não iremos reproduzi-las aqui.
O choro diferente veio do nadador espanhol Miguel Duran Navia, nas eliminatórias dos 400 metros livres, o espanhol caiu na piscina muito antes do que deveria, esmurrou a água, subiu revoltado, recolheu suas coisas e deixou o local chorando ao pensar que havia sido eliminado da prova. Quem queima a largada na natação, logo é eliminado da prova. Mas o barulho ouvido por Navia era da arbitragem informando que o barulho motivara o adiamento da prova e que os competidores deveriam voltar á plataforma. Mesmo com a oportunidade de nadar novamente, o espanhol não passou da 37ª colocação e foi eliminado.
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