domingo, 18 de setembro de 2016

Infelizmente... acabou!




      A cerimônia de encerramento da Paralimpíada Rio 2016 deixa aquele gosto de "queria mais". Em um espetáculo de som, luz, cor, inclusão e paz. Muita paz. Essa, aliás, foi a música cantada por Ivete Sangalo (imortalizada na voz de Zizi Possi nos anos 80) para significar o apagamento da chama paralímpica. Foram dias de luminosidade dentro das competições. De inclusão - os públicos muitas vezes superaram o da própria olimpíada.
      Houve um grande entrelaçamento da diversidade cultural musical brasileira. Desde Nação Zumbi, o funk, passando pela timbalada, o forró, entre outros tantos ritmos. Não houve vaias. Houve silêncio na homenagem ao atleta iraniano que morreu durante a prova do ciclismo de estrada. Houve aplausos aos atletas. Houve a saudação à capacidade de superação dos brasileiros.
     Houve uma paralimpíada para a história do país. Houve uma lição para 200 milhões que ficam aqui e precisam aprender a reinventar um país. A descobrir o verdadeiro poder de uma democracia incipiente que às vezes pede ajuda à cidadania para exercer um poder fantástico de escolha de seus dirigentes. Fica um legado dos exemplos de que é possível sim passar uma boa imagem com disposição, boa vontade e muito, mas muito trabalho. 
      Há a convicção de que o Brasil não é apenas festa. Mas sim uma igualdade de sentimentos,de cultura, de povos. Um país que abraça a todos que aqui chegam e multiplicam sua capacidade laborativa e que podem utilizar a alegria como combustível para transformação.
      Como foi bom e importante viver a paralimpíada!

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