Reprodução X |
E quem disse que a zebra não passa em Olimpíada? A expectativa era grande para um novo duelo entre Simone Biles e Rebeca Andrade, na final da trave - talvez o mais complicado aparelho da ginástica artística, onde as atletas realizam os elementos em uma área com 10 cm de largura. Biles tinha a melhor nota da fase classificatória e Rebeca a segunda. No entanto, nenhuma delas chegou ao pódio, deixando o público que acompanhou a prova boquiaberto. A outra brasileira na prova, Júlia Soares, obteve a sétima colocação - ela também teve uma queda.
A primeira a surpreender foi Simone Biles. Embora executasse os movimentos mais difíceis, a norte-americana, após um salto triplo, escorregou e caiu da trave. Só aí já perderia um ponto. A campeã olímpica do salto, no individual geral e por equipes manteve a "maldição da trave": jamais conquistou uma medalha de ouro - sequer uma prata - no aparelho, onde tem dois bronzes (Rio 2016 e Tóquio 2020). Terminou em quinto lugar.
Na sequência veio Rebeca Andrade. Entretanto, a escolha da nota de partida causou surpresa. Optando por uma apresentão com menor dificuldade, a brasileira apresentou uma boa sequência de elementos. No entanto, pela escolha que fez, a pontuação foi mais baixa. Com isso, a nota de 13,933 foi suficiente para ultrapassar Simone Biles, mas não uma pontuação que a levasse ao pódio, ficando na quarta colocação. O ouro foi para a italiana Alice Alice D'Amato, a prata para a chinesa Zhou Yaqin e o bronze para a também italiana Manila Esposito.
Agora a expectativa fica para a final do solo, a última prova de aparelhos em Paris 2024. Simone e Rebeca voltam a se enfrentar. A previsão de início da prova é às 9h25min (horário de Brasília).
Nenhum comentário:
Postar um comentário