Arte: pampa360graus |
O Brasil encerrou neste sábado (10) sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris. A medalha de bronze no vôlei feminino foi a última conquistada pelo país. Agora, as expectativas ficam para 2028, quando a Olimpíada será realizada pela terceira vez em Los Angeles, nos Estados Unidos. O desempenho brasileiro foi bom, mas aquém da expectativa.
O país conquistou 20 medalhas, sendo 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze. As 20 medalhas ao total são o segundo maior número (atrás apenas de Tóquio 2020, quando teve 21). Mas, a chegada ao topo do pódio despencou. Em 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou 7 medalhas de ouro - o mesmo número em Tóquio. Ou seja: o desempenho caiu para menos da metade.
Nas bolsas de apostas existem explicações para esse desempenho pior nos primeiros lugares. No surf, Gabriel Medina era o mais cotado para ganhar o ouro. Acabou tolhido pela falta de ondas após apenas 5 minutos de bateria na semifinal masculina. O Brasil também tinha expectativa no judô para conquistar dois ouros - veio o de Bia Souza, na categoria acima de 78 kg. E na vela talvez esteja a maior frustração. As bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunzle sequer chegaram a brigar por medalha. Desde 1992, em Barcelona, quando também ficou sem medalhas na modalidade, o país não tinha um desempenho tão pífio.
Como no esporte há fatores inusitados, essa expectativa também apresentou uma condição diferenciada. Nas bolsas de aposta, Rebeca Andrade era favorita para ganhar o ouro no salto e a prata no solo. Aconteceu que a brasileira trocou a ordem, vencendo no solo e ficando em segundo no salto sobre a mesa. Além disso, Beatriz Souza não aparecia entre os mais cotados para o ouro no judô. E venceu. E essa é a graça do esporte, onde o inesperado pode consagrar e o favorito pode sucumbir.
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