quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Os deuses do futebol entraram em férias - ao menos hoje

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Confesso que hoje estou meio aborrecido "futebolisticamente" falando (ou melhor, escrevendo).
Depois de uma demonstração de solidariedade ao extremo, o Atlético Nacional tinha a minha torcida (e a de muita gente legal) na semifinal do Mundial Interclubes. Infelizmente, a equipe não jogou o suficiente e acabou goleada pelo Kashima Antlers (lembram do time japonês que o Zico jogou e fez história? Era esse mesmo) por 3x0.
Realmente fiquei triste. O mínimo que o Atlético Nacional, por uma questão de "justiça futebolística" merecia era ter o direito de encarar as estrelas do Real Madrid numa decisão de título. A postura da torcida quando da tragédia com a equipe da Chapecoense, a postura do clube em abrir mão de título pelo entendimento do que houvera com o time e a população catarinense me fizeram acreditar que embora o mundo esteja dentro de um manicômio social, como escreveu Augusto Cury, ainda havia espaço para demonstrações de solidariedade e humanidade.
E agora? Com toda aquela demonstração com sentimento e dor do povo colombiano, vejo a equipe representante da América do Sul ser aniquilada pelos metódicos e eficientes japoneses.
Embora chateado, não desisto da raça humana. Certas coisas não são para serem entendidas, mas aprendidas e assimiladas. Queria muito ver o Atlético na decisão - e vencendo o Real Madrid. Mas tá... fico com aquela sensação de que na manhã de hoje os deuses do futebol deram um tempo, tiraram férias, sei lá.
Mas fico com a ponta de frustração. Eu e muitas pessoas que viam dentro do campo a representação da Chape, tão verde e branca quanto o Nacional. Mas, dentro do campo, principalmente no segundo tempo, a vitória do Kashima foi merecida.
Vou seguir curtindo o futebol. Aliás, um dos poucos, para não dizer, raros esportes onde o mais fraco tem chance diante do mais forte. E é por isso que cativa multidões.

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