sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Mobilização lota plenário da Câmara



      O ato público realizado na noite desta sexta-feira contra as privatizações e a favor do funcionalismo estadual levou um público surpreendente ao plenário da Câmara de Vereadores de Bagé.
      Lideranças sindicais de diferentes e diversas categorias, além de vereadores (estavam na hora que vi Rafael Fuca - PT - Lia Rejane, Bocão Bogado - ambos do PTB - além do presidente da Casa, Edimar Fagundes - PRB) e o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT), que estava ao lado de Fagundes e de representantes sindicais na mesa principal.
      Fato é que mobilizações do tipo muitas vezes servem para isso: chamar atenção da sociedade para um assunto que irá repercutir nesta própria sociedade e, muitas vezes, não passam disso.
      Mas a lotação completa do plenário, com gente em pé acompanhando o ato, é uma demonstração de força e de que não é apenas uma "minoria social" preocupada com o pacote do governo de José Ivo Sartori na Assembleia Legislativa, que prevê a abertura de processos de privatização - incluindo da CEEE e da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) - se aprovados.
      É uma grande parcela da população representada. E principalmente da região da Campanha.
      E, de certa forma, uma bela sinuca de bico aos defensores de Sartori em Bagé.

Sinceridade
      Hoje fui pagar uma promessa que fiz ao presidente da Câmara, Edimar Fagundes (PRB). Fiquei de visitá-lo tão logo retornasse de suas breves férias - havia dois anos que Fagundes não tirava uma folga mais longa - e mesmo assim não passou de 10 dias.
      Aproveitei para tratar de dois assuntos de interesse pessoal.
      E fiquei surpreso. Positivamente.
      Ao invés de fazer como os tradicionais políticos, que são dotados de enrolação e justificativas para a tomada de decisões rápidas, o presidente foi bem claro. Disse que não poderia atender às demandas. Sua equipe, com o coordenador da Ouvidora, José Roberto Freitas da Silva, e a diretora Carla Caetano, foram explícitos: não daria para atender ao meu pedido - por uma série de razões devidamente embasadas.
      Ou seja: embora tendo saído da sala da Presidência com 0% de aproveitamento, fiquei feliz por não ser tratado como um idiota. 
      O dia que os políticos souberem que falar diretamente e não mentir é mais fácil, a credibilidade deles no país vai aumentar. O problema é que ainda são raríssimos os que fazem isso. E o que dizer da expressão "te ajudo no que puder", sem ao menos saber da realidade do problema - e muitas vezes sem mover uma palha para resolver?
      #ficaadica

Salvo pela vereadora Lia
      Enquanto aguardava na sala de espera da Presidência da Câmara, chegou a vereadora Lia Rejane (PTB). Após os cumprimentos de praxe, conversa vai e conversa vem, Lia sai da sala. Em menos de 10 segundos, ela retornou.
- Emanuel... tu estás com a camisa virada!
      Acometido pelo sono, realmente eu havia colocado a peça de forma invertida. 
- Lia, salvasse a minha pele! - brinquei com a parlamentar antes de me dirigir ao banheiro e trocar o lado da camisa.
      Se eu conto as gafes alheias neste blog, é muito justo eu contar as minhas também.

Retomada
      Um dos órgãos consultivos mais atuantes de Bagé retorna às atividades no próximo dia 23.
      Está marcada a primeira reunião do Conselho Municipal de Saúde de Bagé, às 8h30min, no auditório do PAM I.
      Será o primeiro debate público envolvendo saúde em Bagé no ano de 2017.
      
Retomada II
      Antes, entretanto, haverá reunião de diretoria do CMS no dia 20. 
      Um dos temas a ser abordado é referente às contas do Fundo Municipal de Saúde, com as devidas aplicações.
      E, pelo que sei, algo vai mudar nos termos da aplicação das verbas e na destinação para atendimento a demandas crescentes.
     Uma delas me interessa de forma direta: a Diabetes Mellitus - para a qual não há nenhuma política de saúde em excelência no município. E que se não houver mobilização desde já, vai continuar sem. 

Boa notícia
      Recebi a informação de que uma emenda parlamentar do deputado federal Afonso Hamm (PP), no valor de R$ 500 mil para a Santa Casa, estaria na "boca do caixa". O dinheiro já estaria liberado.
      Faltaria apenas a compra dos equipamentos para o hospital. Entre eles, camas hospitalares, gerador de energia elétrica de emergência e materiais de uso ambulatorial. 

Novidades
      Para encerrar a semana, aproveito para agradecer o carinho de leitores do blog e colaboradores desta coluna.
      Desde que retomei as publicações, recebi várias informações importantes. E também algumas denúncias. As quais estou investigando e procurando ouvir todos os lados antes de publicá-las.
      Isso só reforça meu agradecimento. Porque a vida de um jornalista depende de informações confiáveis. E é exatamente isso que recebo. Claro, as circunstâncias da profissão me obrigam a não publicar tudo o que leio e ouço.
     Mas são o primeiro passo para a verdade vir à tona. Mesmo que alguns façam beicinho.
     Posso adiantar apenas que, em breve, teremos novidades.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Um serviço deplorável



      Da mesma forma que o atendimento nas agências da Caixa é bom, embora a demanda enorme e a dificuldade para cumprimento da legislação do tempo de espera na fila dos bancos, não se pode falar o mesmo em relação aos canais de atendimento da instituição financeira.
      Recebi ao menos uma dezena de informações sobre a falta de boas condições nos serviços pelo fone 0800 726-2017, disponibilizado pela Caixa para mais detalhes sobre contas inativas do FGTS. Muita gente questionando as informações obtidas por terem mais contas de FGTS inativas que não aparecem no cálculo. 

Um serviço deplorável II
      Pois decidi testar o serviço por me enquadrar nesta situação. E o que as pessoas me relataram é exatamente o que acontece. No meu caso (não gosto de fazer relatos pessoais, mas é o que aparece para esclarecimento), tenho seis contas inativas. Destas, apenas duas aparecem. E as outras quatro?

Um serviço deplorável III
       Fiz exatamente como as informações que recebi e liguei para o 0800 destinado a essa finalidade. Para minha surpresa, a ligação cai. O tempo todo. A alegação é que todos os ramais estão ocupados. E mandam o cliente entrar no site da instituição financeira - pelo link http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/contas-inativas/Paginas/default.aspx. 
      Só que o link só oferece a mesma coisa. Você informa o número do PIS, se tem conta no banco e quer o depósito na conta e, de repente, aparece(m) a(s) conta(s) inativa(s). E você confia apenas na informação do banco. 

Um serviço deplorável IV
      Pelo site do FGTS, tive acesso aos extratos. Que, para minha surpresa, aparecem todos lá, como contas inativas. Todos. Voltei ao site da Caixa, procurei outras formas de comunicação, outros telefones 0800 para saber se conseguiria alguma informação. E absolutamente nada. Não há informação concreta, muito menos correta. O mesmo que leitores deste blog me relataram - alguns até enviaram os extratos e simplesmente não consta na relação de valores que tem a receber.

Um serviço deplorável V
      Então ficam perguntas no ar. Se os valores das contas inativas seguem sendo reajustadas, onde está o dinheiro? Se as pessoas não têm direito a receber, por que acontece isso? Se estão dentro da regra - com desligamento por justa causa ou por pedido do trabalhador até 31 de dezembro de 2015 - por que as demais contas inativas não aparecem na relação da Caixa?
      Para uma instituição financeira com uma credibilidade grande como a Caixa, é inadmissível deixar os clientes e trabalhadores numa situação como essa. A falta de transparência é o que pode haver de mais espúrio em uma relação da instituição financeira com a população. E a falta de esclarecimento também. Afinal, o banco está abrindo as portas mais cedo para dirimir dúvidas dos trabalhadores que tem direito a receber os valores - mas estoura sempre nas costas dos bancários. Se alguém desejar uma informação mais concreta, que enfrente a fila, espera uma eternidade mais 25 anos e reze para todos os santos e orixás para tentar uma explicação plausível. 

Agrotóxicos
      Um fato surreal e que preocupa os ambientalistas em Bagé.
       A preocupação de moradores com a pulverização de agrotóxicos em uma lavoura lindeira a 20 metros de várias residências, tanto do Loteamento parque quanto do Passo das Pedras chegou as autoridades municipais. 
      O receio da população do local era que o veneno, com o vento, fosse parar em diversas residências.

Agrotóxicos II
      O problema que os moradores não sabiam é da falta de uma legislação municipal sobre o tema para situações como a que foi encontrada. O avanço dos plantios dentro da área urbana do município é uma realidade. O problema já havia sido relatado a mim por agentes da Vigilância Sanitária.
      Devido à falta de legislação sobre o tema, não houve registro de ocorrência.

Agrotóxicos III
      Para piorar a situação, existe um projeto de lei de autoria do vereador Antenor Teixeira (PP) que estabelece limites para a pulverização.
      Entretanto, o projeto "estacionou" nas comissões legislativas da Câmara Municipal. E com isso, a proposta "caducou", sendo necessário recomeçar do zero em 2017.
      Mas o assunto vai voltar à tona no Legislativo. 

Oratória
      Ainda se acostumando com a função de vereador, Luís Alberto Gonçalves Silva (Chico), vereador do PSB, tem se destacado em suas manifestações na tribuna da Câmara no período das sessões da Comissão Representativa.
      Ex-presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no município, Chico leva à tribuna o tom dos causídicos em suas manifestações. A oratória do parlamentar é conhecida no meio jurídico.
      E começa a chamar atenção, também, no Legislativo. Não raro muita gente presta atenção em suas manifestações. Diferente de outros, muitas vezes interrompidos por cochichos e conversas durante o uso da tribuna. 

Trabalho em silêncio
      Embora a visibilidade do trabalho recaia sobre os gestores, uma verdadeira "formiguinha" recebe publicamente o carinho de colegas na nova equipe da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional de Bagé.
      Trata-se de Omar Soares, coordenador do Departamento de Conservação Escolar da Secretaria. Com um jeito simples, discreto e eficiente, o trabalho de Soares vem ganhando elogios pelo atendimento às escolas de Ensino Fundamental e Educação Infantil em redes sociais. Claro, é citada a SMED - mas grande parte do mérito se deve à presteza no atendimento das solicitações realizadas pelas equipes diretivas.
      Ex-diretor da Escola Mallet, Soares sabe na prática as dificuldades enfrentadas pelos gestores. E não tem medo de ele mesmo colocar a mão na massa no atendimento a demandas específicas das escolas. O elogio de colegas da Secretaria também é perceptível. Ele apenas não gosta de aparecer. 
      Mas, por uma questão de justiça, está aqui neste blog.


Deputados presentes
      Luiz Fernando Mainardi (PT) e Afonso Hamm (PP) estarão juntos em um evento, amanhã, em Bagé.
      Ambos participam do Ato em Defesa dos Funcionários Públicos e contra as Privatizações, marcado para as 19h, na Câmara de Vereadores.
      Embora as ideologias bem distintas, o assunto une ambos.
      Nâo consegui confirmar se o deputado Luís Augusto Lara (PTB) estará presente, mas sei que houve o convite para o parlamentar foi feito.

PT quer ressurgir
      Um grupo de petistas com história dentro de Bagé quer a retomada do partido. 
      Lideranças estão tendo reuniões frequentes no antigo escritório regional do deputado Luiz Fernando Mainardi.
      O grupo sabe que haverá a eleição para o Diretório e Executiva do partido, o chamado Processo de Eleições Diretas (PED) em abril. Aliás, seria em março e foi adiado.
      Um dos objetivos é estabelecer uma sede - informação publicada por este blog e confirmada por integrantes do PT.
      Um dos pré-candidatos será Flavius Dajulia Borba, que já presidiu o PT em Bagé.
      E há outros interessados também.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Dudu deve mesmo ir para Consórcio do Pampa

Crédito: Emanuel Müller


      O ex-prefeito de Bagé, Dudu Colombo, segue com a rotina de professor da rede estadual. Pelo menos até os próximos dias. O chefe do Executivo por dois mandatos atua pela manhã na 13ª Coordenadoria Regional de Educação e, à tarde, dá expediente na Escola Estadual Carlos Kluwe.
      Mas será por pouco tempo. Pouquíssimo.
      Dudu está prestes a assumir, mesmo, a função de secretário-executivo do Consórcio de Desenvolvimento do Pampa Gaúcho. Faltam apenas detalhes burocráticos para o anúncio oficial, que será feito pelo presidente do Consórcio, o prefeito de Quaraí, Ricardo Gadret.
      O cargo é remunerado - o valor não é revelado.

Polêmica
      A indicação de Dudu para o cargo gerou protestos da nova gestão municipal. Sob o argumento de que o artigo 31 do Consórcio estabelece que se ao término do mandato do prefeito que ocupar a presidência do órgão estiver encerrado, o cargo deveria ser ocupado interinamente pelo sucessor do presidente no Executivo - ou seja, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara.
      Entretanto, o argumento bageense parece não ter convencido Gadret, que é o vice-presidente do Consórcio. Mesmo sob protestos da comitiva bageense presente à assembleia, Dudu deve mesmo ser nomeado em breve. Um dos entraves é o pedido de licença de interesse do agora professor Dudu, por se tratar de cargo com dedicação exclusiva.

Problema
      Uma situação inusitada ocorre no Consórcio - que apenas as lideranças políticas sabem direito como funciona. O fato é que há uma verba considerável, próximo de R$ 70 milhões, com recursos do Ministério da Agricultura, para aquisição de maquinário visando atendimento às patrulhas agrícolas e estradas rurais. Os demais municípios que integram o Consórcio (além de Bagé, estão Alegrete, Barra do Quarai, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Lavras do Sul, Manoel Viana, Quarai, Rosário do Sul, São Borja, Santa Margarida, Sant'Ana do Livramento, São Gabriel, Uruguaiana e Vila Nova do Sul. E as cidades estão ávidas para receber o maquinário. E com pressa. Ainda mais que os recursos podem ser liberados a qualquer momento.

Prato cheio
      Todos os políticos envolvidos na situação sabem que a aquisição de maquinários é um prato cheio em termos de popularidade em início de gestões - sejam elas as novas ou as reeleitas. Embora a Prefeitura de Bagé torça o nariz para a nomeação de Dudu no Consórcio, sabe-se do risco de em período de crise abrir mão de máquinas - ainda mais depois da exposição pública das verdadeiras sucatas recebidas pela atual gestão no largo do Centro Administrativo. Entretanto, as 147 máquinas que vão ser adquiridas com a verba serão repartidas proporcionalmente entre os municípios. E não há dúvida que a secretaria-executiva ganharia visibilidade, ainda mais em período pré-eleitoral.
      Sim. Em 2018 tem eleição para deputados estaduais e federais. Fiquem ligados para isso.

Um Computador por Aluno
      O programa Um Computador por Aluno em Bagé está com os dias contados. E não é por falta de vontade da Secretaria Municipal de Educação e Formação Profissional.
      O problema é que praticamente todo equipamento de informática é feito para durar dois, no máximo três, anos. Nada além disso. Basta consultar um bom profissional e saber que atualizações de memória e de espaço são praticamente obrigatórias.
      Pois bem: o problema é que os cerca de 5 mil equipamentos (tablets) para utilização dentro do Um Computador por Aluno estão obsoletos. Muitos equipamentos apresentaram problemas. Tanto que já no fim do governo passado as notícias sumiram da mídia por conta disso.
      Conversei com a secretária Adriana Lara, que confirmou não ter muito o que fazer.
      - Infelizmente, ainda não sabemos o que pode ser feito. Mas é muito difícil conseguir reaproveitar os computadores, destacou Adriana.

Alternativa
      Há uma alternativa que vem sendo estudada pela SMED no sentido de tentar utilizar ferramentas tecnológicas que não o UCA em sala de aula. 
      A ideia é desenvolver aplicativos para telefones celulares de caráter pedagógico para utilização dos alunos.
      - Sabemos que hoje a utilização de celulares é uma realidade. Então vamos desenvolver apps pedagógicos, que possam ser aplicados em aula em uma iniciativa pioneira em Bagé, frisa a secretária.
      O assunto já está sob análise de viabilidade.

Deficiência
      Outra iniciativa da SMED é o desenvolvimento de programas especializados para pessoas com deficiência. A ideia é adquirir tablets para facilitar a aprendizagem.

Problema social
      Recebi informações de que autoridades estão preocupadas com a presença de mendigos na Praça Silveira Martins.
      Há poucos dias houve, inclusive, um chamado à Brigada Militar para averiguar a situação das pessoas que estavam por lá. Ninguém foi "mandado embora", mas foi averiguada a condição dos populares.
      O mau cheiro e a sujeira despertaram atenção da população, que contatou a Brigada para a averiguação. Pouco tempo depois, um grupo foi embora.
      Mas, na noite de ontem, o movimento voltou à praça localizada no coração da cidade. 

Problema social II
      Uma dor de cabeça com a mudança da Secretaria Municipal de Assistência Social, Habitação e Direitos de Idoso está preocupando muita gente. Isso porque o Plantão Social desenvolvido pela Secretaria - o que inclui as inscrições no Cadastro Único - também vão mudar para o complexo do Km 21. O problema é que grande parte das pessoas carentes do município está localizada em bairros bem afastados do local - como Damé, por exemplo. Embora a proximidade seja maior com bairros da Zona Leste, como Morgado Rosa e Habitar Brasil, o deslocamento até o complexo é bastante complicado.

Problema social III
      Uma alternativa seria disponibilizar uma nova linha de ônibus circular, com atendimento ampliado. Mas seria necessário alterar os itinerários existentes. Outra ideia seria a Prefeitura oferecer o transporte, mas o custo seria alto, contra a ideia do governo de enxugar a máquina e os gastos neste ano.

Problema social IV
      Uma sugestão discutida na Secretaria seria a manutenção da estrutura existente em uma área central, facilitando o acesso da população de baixa renda aos programas sociais.
      Mas seria apenas um paliativo. Isso porque com a estrutura no Km 21, seria quase impossível desvincular o atendimento, mantendo apenas o Plantão Social no Centro.
      Um quebra-cabeça e tanto para o secretário Esquerda Carneiro e sua equipe resolverem. 

Melanie
     O Arquivo Público Municipal entrou em contato com a direção do Instituto Barão do Rio Branco, de Erechim, mantenedor do Instituto Anglicano Melanie Granier em Bagé. A escola, com 106 anos na Rainha da Fronteira, teve as atividades encerradas esta semana. 
      A intenção do diretor do Arquivo, Cláudio Lemieszek, é que os documentos históricos do estabelecimento de ensino - desde o tempo que se chamava Ginásio Perseverança - permaneçam em Bagé. 

Detalhe
      Passou despercebido para muitos.
      Mas a obra de pavimentação do acesso ao residencial São Sebastião, em anúncio feito pela Prefeitura ontem, não é a Dallé Construções. E sim a Construbrás - a mesma responsável pela obra do Anel Rodoviário.

Retomada
      A volta do atendimento do Restaurante Popular é uma notícia aguardada pela população de baixa renda. Muita gente dependia do serviço para almoçar no local, a custo baixo (R$ 2,00). 

Retomada II
      Aliás, ninguém pode acusar o governo de Divaldo Lara, até o momento, de não ter humildade para rever posições. Vide-se os casos do Posto Sá Monmany (que virou unidade básica de saúde junto à Escola São Pedro), do Carnaval de Rua, do repasse de valores para o Núcleo de Proteção aos Animais (onde houve sensibilidade de ambas as partes para um acordo) e, agora, do Restaurante Popular.

Dúvida
      Para finalizar por hoje: um fato me chamou atenção na entrevista do secretário Esquerda Carneiro, na manhã de hoje, no programa Jornal da Manhã Difusora.
      O titular da pasta de Assistência Social, Habitação e Direitos do Idoso falou sobre os trabalhadores desligados do PROCIBA que não teriam recebido os valores da rescisão contratual dos serviços que prestavam no Restaurante Popular.
      O secretário destacou que o contrato era com o PROCIBA e não com a Prefeitura. Até aí tudo bem. Só que ele enfatizou que o PROCIBA foi extinto - e caberia a esta organização não-governamental o pagamento das rescisões.
      Mas... e quem extinguiu o PROCIBA?
      Até porque Esquerda relatou que havia 11 contas abertas em nome do Programa Cidadão Bageense (que origina a sigla). Destas, segundo o secretário, apenas seis eram declaradas.
      Muitas explicações ainda precisam ser dadas.