Foto: Ricardo Bufolin/CBG |
Foi de tirar o fôlego. Mas, contra a desconfiança da própria torcida, contra um histórico de "pipocar" em decisões e, principalmente, contra juízes que deram notas maiores para as adversárias apenas por serem mais conhecidas no cenário internacional, o Brasil conseguiu uma façanha na tarde deste dia 30 de julho: a equipe brasileira ganhou a medalha de bronze na competição por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O ouro ficou com os Estados Unidos e a prata com a Itália.
O confronto das brasileiras foi épico. Até o final da terceira rotação (eram quatro aparelhos - barras, trave, solo e salto) a seleção nacional estava em sexto lugar. No entanto, o último aparelho era o salto. E quem tem Rebeca Andrade tem uma carta na manga. Com uma nota 15.100 (maior, inclusive, do que a estrela mundial, a norte-americana Simone Biles), Rebeca catapultou o Brasil para a segunda colocação. No entanto, as italianas conseguiram reverter a nota no solo (último aparelho delas) e obtiveram a prata. China, Canadá e Grã-Bretanha não conseguiram superar o Brasil.
O time foi composto, além de Rebeca, por Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorraine Oliveira e Jade Barbosa. Elas entram para a história olímpica. Vale destacar que Rebeca e Júlia também estão classificadas para as finais por aparelhos - Júlia na trave e Rebeca no solo, salto e trave. Rebeca e Flávia também disputa a final do individual geral.
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